Um muro de silêncio impediu as autoridades de aprofundar a investigação sobre métodos mafiosos usados entre chineses em Vila do Conde. Mesmo assim, estão acusados oito por extorquir e explorar um casino ilegal.
O líder do grupo está preso desde março passado e são-lhe agora imputados factos criminosos graves: a liderança de um esquema de "cobrança de rendas" a compatriotas mediante ameaças de morte; concessão de empréstimos a juros exorbitantes; e "cobranças difíceis" em negócios. Tudo matéria que a Polícia Judiciária do Porto não teve hipóteses de aprofundar, pela insuficiência dos indícios fornecidos através de escutas telefónicas. A colaboração das vítimas é nula e a barreira do idioma também dificulta.
Outras suspeitas sobre este indivíduo, de 43 anos, residente na Póvoa de Varzim, apontam para a montagem de esquema de abortos ilegais e também de ter mandado mulheres chinesas instalar casas de prostituição. Estes indícios tiveram de ser arquivados pelo Ministério Público, por falta de prova consistente.
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