segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Caso Submarinos: "Não há motivos para julgamento"

O advogado dos arguidos alemães no processo de venda dos submarinos ao Estado português entende que não existem motivos para ser realizado o julgamento, uma vez que foram revistas as contrapartidas do contrato, que motivaram o processo.

O caso das contrapartidas resultantes da compra em 2004 pelo Estado português de dois submarinos alemães ao German Submarine Consortium (GSC) começa hoje a ser julgado nas Varas Criminais de Lisboa.

Hoje de manhã em declarações aos jornalistas, o advogado dos três arguidos alemães, Nuno Godinho de Matos, defendeu que não existiam motivos para se realizar o julgamento porque o contrato de contrapartidas celebrado entre a empresa alemã e o Estado português foi entretanto revisto, depois da pronúncia.

Segundo o advogado, com o novo contrato deixou de haver danos para o Estado português, o que veio "extinguir a responsabilidade criminal dos arguidos".

Godinho de Matos acrescentou que no início do julgamento a defesa requereu à juíza que pedisse uma cópia do contrato revisto das contrapartidas, mas à entrada para a sala admitiu que ainda não conhecia o teor do despacho da juíza Judite Fonseca.

Marcado para as 9:30 de hoje, às 10:15 ainda não tinha começado o julgamento, que deverá decorrer numa sala demasiado pequena para público e jornalistas.

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